A PRAIA DA PÓVOA
O concelho da Póvoa de Varzim tem uma frente atlântica de aproximadamente 13 km. Com uma areia de textura única e um mar rico em iodo, a Praia da Póvoa, polo de atração da fidalguia do século XIX, continua a ser o ponto de encontro para as pessoas de todas as proveniências, classes sociais e escalões etários, vindas de todo o Portugal, fundamentalmente do Norte, e também regista uma grande afluência de estrangeiros de várias nacionalidades. É facilmente identificada pelas típicas barracas de pano às riscas, em cores vivas, que emprestam ao areal um colorido alegre e jovial e protegem os banhistas das nortadas. A facilidade de acesso à praia é uma das suas principais e mais atrativas características.
PORTO DE PESCA
Localizado na área de enseada natural que desde sempre foi utilizada pelo pescador poveiro para a sua atividade e que contribuiu para a existência da vasta classe piscatória da Póvoa de Varzim, o porto de pesca continua a ser o ponto de partida para os homens do mar que com as suas embarcações o transformam numa verdadeira tela de cores alegres.
MARINA
A Marina da Póvoa de Varzim, instalada em local sossegado e seguro possui 241 postos de amarração e amplo espaço em terra para aparcamento em seco e pequenas reparações. Possui lugares de atracagem para embarcações até 18 metros, com água potável e eletricidade. A harmonia existente entre a marina e a tradicional atividade piscatória e turística proporciona uma agradável estadia. A Marina da Póvoa está instalada a metros das principais artérias comerciais da cidade, do Casino e de várias atrações turísticas.
LANCHA POVEIRA
Construída em 1991, inserida no contexto de um projeto de recuperação e salvaguarda das artes tradicionais do nosso Património Naval , esta réplica, a “Fé em Deus”, representa uma das últimas “Lanchas Poveiras do Alto” desaparecidas na década de 50 do século passado, utilizadas pela comunidade piscatória poveira para a captura da pescada em alto mar. A sua tripulação podia ascender a 30/40 pessoas. A lancha corresponde ao exemplar maior de um conjunto de embarcações típicas da comunidade piscatória poveira que, seguindo o mesmo modelo, variavam na dimensão (batel; catraia; Caíco), adaptando-se assim a diferentes tipos de pesca. A embarcação “Fé em Deus” tem 12,4 m de comprimento, 4 de boca de sinal e 1,45 metros de pontal de construção. É a embarcação tradicional portuguesa que mais navega por mar, promovendo a memória do pescador poveiro e português.